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28 de Março de 2012 | | |

Uma marcha histórica

Entrevista com Aparicio Pérez, do Comitê de Unidade Camponesa (CUC) da Guatemala

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Durante nove dias percorreram mais de 200 quilômetros e terminaram a mobilização com um ato massivo na capital. Desta forma, milhares de camponeses e indígenas da Guatemala expressaram suas demandas e foram atendidos por representantes dos três poderes do Estado.

Aparicio Pérez, do Comitê de Unidade Camponesa (CUC), contou à Rádio Mundo Real que foi uma “marcha histórica” que em alguns anos será lembrado como um “marco histórico em matéria de solidariedade”.

Pérez explicou quais foram as reuniões concretas com os organismos do Estado, que terminaram nesta quarta-feira 28 de março às 2:00, em um encontro com o principal mandatário, Otto Pérez Molina.

Por exemplo, a cúpula da Suprema Corte de Justiça se comprometeu a responder hoje por escrito às demandas apresentadas na véspera pelas organizações, vinculadas à investigação dos crimes realizados em desalojamentos violentos, e à perseguição de líderes comunitários.

Logo, a delegação de camponeses e indígenas foi recebida por legisladores dos 19 partidos representados no Congresso, que prometeram aprovar “com urgência nacional” a Lei de Desenvolvimento Rural Integral, que foi trabalhada durante doze anos pelas organizações sociais. Também falaram de agendar outras iniciativas relacionadas ao respeito dos direitos dos povos indígenas bem como a regularização das rádios comunitárias.

Conforme Aparicio Pérez, na reunião da madrugada o presidente guatemalteco reconheceu que na plataforma apresentada há “justas demandas, que respondem a problemas estruturais”.

“Disse que não ia fazer promessas, mas começar a cumprir imediatamente todos os acordos que assinamos com o Executivo”, explicou o porta-voz da CUC. Nesse sentido, mencionou o perdão da dívida agrária através de um fideicomisso que beneficiaria 14 mil famílias; a retirada do Exército das zonas onde se desenvolvem conflitos agrários e o cumprimento das medidas cautelares da CIDH por desalojamentos violentos.

O resto dos temas serão tratados em uma nova reunião com Pérez Molina, marcada para o dia 19 de abril.

(CC) 2012 Radio Monde Réel

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