27 de enero de 2011 | Noticias | Género
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“Nós as mulheres e povos indígenas temos um desafio enorme para participar no exercício político, sino há um instrumento político, temos que fazê-lo e se existe, devemos nos somar a esse instrumento”, disse a deputada do bloco independente da Guatemala Otilia Lux ao falar da importância da participação das mulheres no processo eleitoral que se realiza neste ano.
Suas declarações foram emitidas durante o fórum público: “Mulheres Tecedoras de Paz”, organizado pela Coordenadora Nacional de Viúvas da Guatemala, CONAVIGUA, Mulheres Transformando o Mundo, MOLOJ, e a fundação Débora.
A parlamentar expressou que os partidos políticos na Guatemala são conservadores e tradicionais pelo que torna-se palpável a discriminação de gênero e o racismo. Mencionou ainda a falta de participação de mulheres guatemaltecas em diversos espaços políticos.
Lux afirmou que as mulheres em sua maioria da área rural estão em condições de desvantagem, existe um menor grau de participação e portanto menor acesso a cargos de eleição popular. Como exemplo contou que no atual governo os ministérios são dirigidos por homens, o mesmo ocorre no Congresso da República que a maioria dos parlamentares são homens, indicou que o Conselho Diretivo do Congresso está integrado em sua maioria por homens.
Durante o fórum também foram analisados os avanços feitos após de quatorze anos da assinatura dos Acordos de Paz.
Rosalina Tuyuc da Coordenadora Nacional de Viúvas da Guatemala, concluiu que os Acordos de Paz não são uma prioridade para os governos e por isso é preciso fazer uma transformação dos povos.
Também destacou a participação das mulheres no processo da firma dos Acordos de Paz que até agora não tem sido reconhecida
A dirigenta aproveitou para denunciar que as empresas que nunca têm concordado com a firma da Paz criaram as chamadas “instituições humanitárias” para não pagar os impostos correspondentes.
Na Guatemala haverá eleições presidenciais neste ano.
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