Nos marcos do II Encontro de Formadores e Formadoras em Agroecologia que realiza a Coordenadora Latino-americana de Organizações do Campo (CLOC) Via Campesina, reivindicou-se a herança ancestral somadas à investigação como trincheira contra o modelo globalizador.

Representantes centro-americanos compartiram a experiência de seus países da prática da economia solidária, indicando que a cadeia agro-alimentar baseia-se na produção qualificada de alimentos produzidos pelos próprios camponeses e camponesas.

Segundo os expositores, na economia solidaria deve se aprender de todos os elementos, a cultura, a solidariedade e a integração dos povos, “se o objetivo é gerar processos de produção, é preciso saber que é necessário modelo globalizador com a capacidade produtiva das camponesas e camponeses implementando el encadeamento produtivo”. Nesta quarta-feira termina este Encontro com presença de dezenas de agricultores e agricultoras camponeses e indígenas da América Latina .

Os participantes indicaram que somente o trabalho humano é o que produz alimentos saudáveis. Os camponeses e camponeses produzem milho, feijão, carnes e toda classe de alimentos levados do campo para a mesa, e portanto é reducionista pensar unicamente no mercado e no capital para perceber a riqueza que existe nos povos.

Dentre as conclusões deste encontro de trabalho indicou-se como o desafio principal para os que trabalham na terra, continuar com a implementação da Agroecologia para fornecer produtos saudáveis e estar em harmonia com a Mãe Terra e a Natureza.

Indicou-se que existe uma alta percentagem de consumidores e se essa percentagem criar seu próprio sistema de produção, serão passos importantes para continuar com a construção do Bem Viver e fortalecer o mercado solidário que é um trabalho de todas e todos.

Foto: http://www.cloc-viacampesina.org/