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19 de Março de 2009 | Notícias | Fórum da Água do Povo | Direitos humanos
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A polícia turca reprimiu um protesto pacifico de ativistas da sociedade civil turca que exigiam a liberação do controle da água pelas transnacionais, na inauguração do Fórum Mundial da Água na cidade de Istambul.
Uma grande coalizão de organizações defensoras do direito à água convocou-se nos arredores do Fórum “oficial”, onde participam organismos de empréstimo, empresários e representantes governamentais.
A brutalidade da represão policial deixou um saldo de 17 jovens ativistas turcos presos, e de dois militantes da organização International Rivers.
Uma alemã e uma estadunidense foram deportadas nas últimas horas a seus países pelas autoridades turcas, pelo simples fato de participar da mobilização com um cartaz que dizia: “NÃO ÀS BARRAGENS COM RISCOS”.
As organizações sociais têm repudiado com firmeza estes abusos, e questionam a legitimidade do Fórum, apresentado como um processo aberto e transparente que trabalha pelo direito à água, embora esta repressão revela sua natureza excludente e um claro desprezo pelos direitos humanos.
Sobre isto, Gerd Berkamp, Diretor do Conselho Mundial da Água, optou por não denunciar a situação e deslindou todo tipo de responsabilidades. Algo similar ao que acontece quando o consultam pelas populações atingidas pelas polêmicas decisões que toma o organismo.
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