9 de noviembre de 2009 | Noticias | Honduras libre | Derechos humanos
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Indignação é o que sentiram os opositores do golpe de Estado em Honduras quando o governo estadunidense anunciou que apoiaria as eleições que serão celebradas em Honduras no fim de novembro, já que serão realizadas sob a ditadura conduzida por Roberto Micheletti.
"As eleições farão parte da realidade e colocarão Honduras num caminho rumo à democracia (…) seria um erro histórico e de grandes proporções negar esse direito", afirmou o embaixador estadunidense em Tegucigalpa, Hugo Llorens, conforme a agência EFE.
A posição dos Estados Unidos é contrária à do resto da comunidade internacional, que condiciona o reconhecimento do resultado das eleições a que o presidente Manuel Zelaya, deposto em 28 de junho, volte a exercer a presidência.
Por sua vez, o movimento que tem articulado a resistência à ditadura, a Frente de Resistência contra o Golpe de Estado, chamou a boicotear o processo eleitoral embora Zelaya seja restituído, já que seus dirigentes consideram que embora volte a presidência já é tarde demais para evitar a fraude.
No domingo à noite, o candidato independente de esquerda Carlos Reyes, também dirigente do bloco popular, anunciou às câmeras do Canal 3 de Honduras que abandonará a batalha eleitoral. Reyes, que era candidato à presidência, disse que se retirava porque não queria legitimar o golpe de Estado que havia acabado com a democracia em seu país.
Por outro lado, a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP, sigla em espanhol) indicou que havia um “lamentável deterioramento” da liberdade de expressão em Honduras depois da ruptura democrática.
"A repressão contra a mídia tem sido notória depois do 28 de junho, particularmente contra a mídia independente que defende o Estado de Direito", indica um informe elaborado por Edgardo Dumas Rodríguez, vice-presidente regional da SIP em Honduras, que foi apresentado à assembléia do organismo em Buenos Aires.
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