2 de marzo de 2009 | Noticias | Justicia climática y energía
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Os habitantes da zona de Bajo Lempa, em El Salvador, estão enfrentando fenômenos climáticos inéditos. “Nunca visto” ou “absolutamente desconhecido” são frases que utilizam cada vez com mais frequência as 12.500 famílias do departamento de Usulután.
Na sexta-feira passada o movimento de comunidades atingidas pelas inundações organizou uma marcha até a Casa Presidencial, para exigir a construção de muros de contenção que impeçam os transbordamentos do rio Lempa, o mais importante do país e parte fundamental da economia da população da zona de planície conhecida como Bajo Lempa.
Conforme os jornais salvadorenhos, os manifestantes não puderam concretizar o principal objetivo da medida de luta, que consistia em entregar um documento com pedidos ao presidente Antonio Saca, que daqui a três meses abandonará esse cargo.
Pelo contrário, na entrada da sede governo aguardava por eles um cordão policial que obstaculizava a entrada, e que evidentemente não estava disposto a pensar em soluções para a problemática dos camponeses.
Caras tristes e cansadas. Esses foram os termos que utilizou o Jornal CoLatino para descrever a mobilização da sexta-feira. “Em todo este tempo, pouco ou nada tem sido feito”, comentaram alguns manifestantes a esse veículo.
A crítica situação de perdas de colheitas, fundamentalmente em inverno, tem já uma longa história. Dez anos pelo menos, afirmam as comunidades, muitas delas compostas por ex-combatentes –tanto da guerrilha como do exército- que participaram da última guerra civil de El Salvador, terminada em 1992.
A falta de respostas angustia a todos os envolvidos. A organização CESTA-Amigos da Terra El Salvador, que colabora com os grupos danificados, a falta de respostas do Poder Executivo põe em risco as colheitas e as vidas de milhares de pessoas.
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