5 de septiembre de 2011 | Noticias | Industrias extractivas
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O movimento “NÃO à mina” convocou neste domingo uma mobilização contra a mega-mineração a céu aberto na província argentina de Chubut, com uma crescente convocatória em uma demanda que tem como centro a população de Esquel frente a uma nova ofensiva por autorizar explorações mineradores.
Trata-se da Assembleia de Moradores Auto-convocados de Esquel pelo “Não à Mina”, que todos os dias 4 de cada mês realiza uma mobilização pública para que seja respeitada a proibição à mineração.
A convocatória contou com a presença de representantes do Fórum Ambiental e Social da Patagônia sede Comodoro Rivadavia, e da Pastoral Aborigen que, a partir da Praça San Martín onde se concentraram os moradores, manifestaram sua firme defesa a favor da água e da vida.
Também enviaram saudações várias comunidades mapuche-tehuelches e da Cátedra Aberta de Direitos Humanos da Universidade Nacional da Patagônia Sede Comodoro Rivadavia.
Nos últimos meses o governador Mario Das Neves e vários de seus funcionários, assim como o governador eleito Martín Bussi, insistem em sua intenção de modificar o revogar a lei 5001 que proíbe a mineração metalífera a céu aberto e o uso de cianeto. A norma foi sancionada em 2003 como consequência do abrumador resultado da consulta popular feita em Esquel em março desse mesmo ano.
O intendente de Esquel, Rafael Williams, também somou-se há algumas semanas às vozes dos funcionários a favor da mineração propondo um debate sobre a questão mineira em Esquel, argumentando –após doze anos de gestão da intendencia- um crescente número de desempregados e a necessidade de "aumentar o bolo".
Durante a mobilização pela zona cêntrica da cidade de Esquel, foi lido um documento onde se afirmava que os governantes pro-mineração “de visão curta e ambição grande, não podem falar das bondades da megamineração" porque "o que não lhes estão contando a muitos moradores ilusionados é que condenarão as gerações futuras".
O texto lido por uma moradora com megafone na mão, também denunciou que depois das eleições os principais referentes políticos da província e do município, como tivessem "dado o sinal" para avançar, pronunciaram a mesma frase: "deve-se debater sobre mineração".
“Porque não dizem que em Catamarca, depois de 15 anos de exploração mineradora, o povo é mais pobre do que antes? Porque quando falam da maravilhosa situação econômica de San Juan não dizem que está com emergência hídrica? Porque não mencionam os níveis de contaminação existentes nos lugares onde são fechadas as minas?” Estas foram algumas das perguntas feitas durante a mobilização.
Foto: www.noalamina.org
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