17 de agosto de 2010 | Noticias | Derechos humanos
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Pela primeira vez em setenta anos, o Congresso estadunidense prepara-se para avaliar uma nova legislação destinada a impedir que as empresas que elaboram produtos cosméticos utilizem químicos relacionados ao câncer e outras doenças.
O projeto de lei, introduzido em julho deste ano pelos representantes democratas Tammy Baldwin, Jan Schakowsky e Ed Markey, concede à Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, sigla em inglês) a autoridade para fiscalizar que os produtos cosméticos não contenham ingredientes prejudiciais à saúde.
Este projeto, conhecido como Lei para Cosméticos Seguros, foi promovido pela Campanha para obter Cosméticos Seguros, integrada, entre outros grupos, por Amigos da Terra Estados Unidos, que é membro fundador da coalizão.
Entre outras coisas, a campanha tem procurado informar à opinião pública sobre as toxinas contidas nos cosméticos e produtos de toalete, que podem causar problemas hormonais e doenças como câncer. Além disso, no site da campanha indica-se que há químicos cancerígenos no xampu (inclusive o que está indicado para bebês) e chumbo no batom, além que outros produtos incluem altos níveis de mercúrio e outras toxinas.
Conforme os campanhistas, isto deve-se em grande medida a que a indústria dos cosméticos se auto-regula, e a que não existem normas referentes à etiquetagem. Devido a isso, uma empresa pode escolher quais químicos ou toxinas declara nas etiquetas de seus produtos e quais não, ao tempo que pode afirmar que seu produto é natural ou orgânico, já que tampouco há uma fiscalização sobre o uso destos termos.
Os que promovem a aprovação desta lei têm elaborado um documentário de oito minutos em que se explica o problema atual dos cosméticos. O vídeo, unicamente disponível em inglês, intitula-se “A história dos cosméticos”, e foi realizado pelo Projeto A história das Coisas (Story of Stuff Project).
Foto: www.safecosmetics.org
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