4 de enero de 2010 | Noticias | Anti-neoliberalismo
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Um dos principais atores designados pelo governo equatoriano para o processo de criação do Banco do Sul, o economista Pedro Páez, conversou com Rádio Mundo Real sobre o projeto de seu governo, junto a outras nações latino-americanas de criação da “Nova Arquitetura Financeira Internacional”.
Nela o Banco do Sul é um objetivo destacado, como também o Sucre, um sistema de compensação de exportações que possa substituir a “dolarocracia” hegemônica no comércio intrarregional latino-americano.
A atual arquitetura que está em bancarrota não apenas tem colapsado como tem provocado outras crises, desgastando o aparelho produtivo latino-americano e gerando um retrocesso na cadeia de valor, explica na entrevista Páez. Isto equivale a uma volta ao setor primário da América latina na divisão internacional do trabalho.
Se a fase característica do imperialismo econômico-militar e ambiental é a supremacia da exportação de bens de capital sobre bens materiais, sua superação requer um novo esquema de comércio justo e mecanismos de regulação eficientes. Isso tem base, segundo Páez –cujo governo tem assumido uma importante liderança neste processo de debate- em três pilares: o Banco do sul, o Fundo do Sul (conjunto de mecanismos que permitam transformar a banca central da América Latina) e um esquema monetário comum latino-americano que possa reduzir nossa dependência do dólar.
“A crise está encurralando nossos governos e povos a uma situação quase sem opções”, diz Páez que considera ainda que deve se aproveitar esta conjuntura política na região para transformar fortemente a inércia financeira capitalista diante da evidência dos resultados nefastos de três décadas de neoliberalismo.
Foto: Nueva Economía
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