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12 de marzo de 2009 | |

Uma ajuda de meus amigos

Mais amostras de solidariedade com Acción Ecológica

Duração: 2:56 minutos
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O presidente do Equador, Rafael Correa, está passando por uma espécie de “revolução cidadã” nacional e internacional, logo de ter tomado a decisão de fechar uma das organizações sociais mais influentes desse país, Acción Ecológica.

Nas últimas horas, e provavelmente por causa do repúdio que provocou a decisão do governo, altos funcionários do Ministério de Ambiente disseram à imprensa equatoriana que essa pasta “dará toda a abertura necessária” para regularizar a situação legal de Acción Ecológica.

Mesmo assim, a organização ambientalista seguirá adiante com um recurso administrativo que pretende revogar a decisão tomada dia 2 de março pelo Ministério de Saúde, responsável de retirar-lhe a pessoa jurídica e que provocou todo o polêmico episódio.

Também houve outro sinal político que deixa claro que as relações entre Acción Ecológica e Correa passam por seu pior momento. A organização ecologista decidiu ontem deixar de participar na demanda que o governo do Equador apresentou à Corte de Haya pelos impactos das fumigações dentro do Plano Colômbia, e com a qual contribuira com elementos técnicos e científicos.

As expressões de apoio a Acción Ecológica têm surgido de vários pontos do continente americano. O escritor uruguaio Eduardo Galeano enviou uma carta ao mandatário equatoriano que começa da seguinte forma: “Querido Rafael: Meus amigos me contam que a organização Acción Acológica tem sido fechada por decisão oficial. Custo acreditar. Tomara que não seja verdade”.

Galeano afirma ali que considera-se “um dos muitos” que celebra a nova Constituição do Equador e sua intenção de consagrar “por primeira vez” os direitos da natureza; embora acrescenta que a melhor garantia para defender esses direitos é a “independência” das organizações ecologistas.

Outro uruguaio, o jornalista Raúl Zibechi, escreveu um artigo que circula pela internet com um título bem explicativo: “Equador: a lógica do desenvolvimento bate de frente com os movimentos”.

O prêmio Nobel da Paz argentino, Adolfo Pérez Esquivel; o presidente da Coordenadora Andina de Organizações Indígenas, Miguel Palacín e vários parlamentares europeus também têm somado suas vozes a este reclamo para que o governo de Correa revise sua decisão.

Nas próximas horas, as organizações que integram a Federação Amigos da Terra América Latina e o Caribe (ATALC) divulgarão uma declaração pública onde solicitam ao presidente do Equador a não se unir à atitude dos governos conservadores “que criminalizam os movimentos ecologistas independentes da região”.

Imagen: http://www.flickr.com/photos/samolo/

(CC) 2009 Radio Mundo Real

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