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24 de Novembro de 2009 | Entrevistas | Direitos humanos
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Perseguido e censurado pelo governo colombiano, seu pai foi dirigente do movimento União Patriótica e por isso teve o destino que tiveram a maioria de seus companheiros: a execução por paramilitares associados a agentes do Estado.
Trata-se de Iván Cepeda, referente do Movimento de Vítimas de Crimes de Estado colombiano.
Ele participou do Encontro Internacional pelo Acordo Humanitário e a Paz na Colômbia realizado dias atrás em Cali organizado por organizações como a Federação de Estudantes Universitários, a Coordenação Nacional de Organizações Agrárias e Populares e a Iniciativa de Mulheres Colombianas pela Paz entre outras (http://encuentroporlapaz2009.blogspot.com) que foi saboteada por serviços de inteligência colombianos.
Antes de que forças do temido DAS colombiano –já infiltradas no Encontro- entrassem com a desculpa de deter um de seus participantes, Cepeda conversou com Rádio Mundo Real e outros veículos alternativos presentes, sobre as dificuldades de lutar pelos direitos das vítimas, que somam centenas de milhares no país das três cordilheiras.
“Devemos nos organizar porque o acordo humanitário (de troca de prisioneiros do conflito armado) é um passo prévio à saída política e à paz. Por isso nós temos trabalhado com tanto afinco para isso”, diz Cepeda que define o governo de Álvaro Uribe como “essencialmente guerrista”.
Além das fronteiras colombianas, Cepeda alerta sobre um possível conflito armado de seu país com a Venezuela como verdadeiro “atentado histórico contra a integração latino-americana”.
Foto: Radio Mundo Real
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