8 de junio de 2010 | Noticias | Anti-neoliberalismo | Derechos humanos
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O desenvolvimiento capitalista dos últimos dois séculos tem gerado as condições para que a raça humana desapareça e por isso a tarefa mais “importante e urgente” que tem os movimentos sociais é a de modificar o quanto antes esse modelo.
“Esse paradigma errado vai nos destruir e não temos muito tempo, porque o trem está cada vez mais longe”, alertou o dirigente Ricardo Navarro, da organização Cesta-Amigos da Terra El Salvador, durante o ato de encerramento do primeiro fórum regional contra os agronegócios e pela soberania dos povos da Mesoamérica, realizado no município salvadorenho de Santa Cruz Michapa.
Para enfrentar esse desafio de mudar o paradigma será importante comprender que o planeta “é mais do que uma casa que deve ser mantida limpa”, e por isso, segundo Navarro, é mais correta aquela visão ancestral que compara a terra com uma mãe.
Caso for aprofundado este modelo de desenvolvimiento capitalista, a existência da humanidade tornar-se-há “cada vez mais difícil” porque estão gerando “condições inéditas”, e colocou como exemplo a escassez de água da semana passada em países como El Salvador, Guatemala e Honduras. “É producto da desordem social que temos provocado”, sentenciou.
Navarro alertou sobre outras ameaças como a nanotecnología, que modifica “aspectos essenciais” do funcionamento da vida. Também considera que boa parte da responsabilidade por estes preocupantes fenômenos tem a ver com o a procura de “lucro” das corporações e a visão economicista de “colocar preço nas coisas”.
“Devem ser buscadas formas de luta mais efetiva para convencer à população que deve-se mudar o paradigma, porque o capitalismo nos entretêm com besteiras”, considerou Navarro.
Foto: Cesta - Amigos de la Tierra El Salvador
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