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15 de octubre de 2010 | Noticias | Anti-neoliberalismo | Género | Soberanía Alimentaria
A mineração a céu aberto, a construção de grandes barragens hidrelétricas e as exportações primárias de abacaxi. Essas são algumas das preocupações manifestadas pelas mulheres camponesas da Costa Rica, que nesta sexta-feira 15 de outubro discutem diversas problemáticas que as atingem, nos marcos do Dia Mundial da Mulher Rural.
Cerca de cinquenta militantes da Rede de Mulheres Rurais participaram do Fórum: “Mulheres rurais: sua contribuição econômica e o controle dos recursos para a vida”.
Partem da base de que a contribuição econômica das mulheres do campo tem sido “geralmente invisibilizada” por causa de um modelo econômico que “cada vez concentra mais os recursos em mãos de poucos”.
“As mulheres do campo fazem uso da palavra, pela semente e a biodiversidade, e contra as mineradoras, as mega-barragens e o envenamento das piñeras (monoculturas de abacaxi)”, disse Silvia Astorga, uma das organizadoras do fórum e ativista da Rede em Coordenação de Biodiversidade.
Em entrevista com Rádio Mundo Real, Silvia comentou que a luta no campo da Costa Rica contra o sistema capitalista “é cada vez mais forte”, e também se referiu ao papel que desempenha a Rede de Mulheres Rurais na construção do conceito de soberania alimentar e na conservação dos recursos naturais diante das dinâmicas excludentes e contaminantes.
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