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28 de Outubro de 2009 | Notícias | Honduras Livre | Direitos humanos
Sob pressão
Ditadura hondurenha cumpre seu quarto mês no poder, em meio a crescentes pressões
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A quatro meses da data em que cometeu-se o golpe de Estado que tirou da presidência o mandatário Manuel Zelaya, ainda não percebe-se uma saída clara à crise institucional provocada pela ruptura democracia, embora os diferentes atores que participam das negociações para pôr fim à crise afirmam que a saída à ditadura está próxima.
Espera-se que nesta quarta-feira cheguem a Honduras altos funcionários do governo estadunidense, que procurarão exercer pressão para que se atinja um acordo entre o governo constitucional e o de facto, liderado por Roberto Micheletti.
Fazem parte da delegação estadunidense o secretário adjunto para assuntos do Hemisfério Ocidental, Tom Shannon, o vice-secretário do Estado, Craig Kelly e o funcionário da Casa Branca Dan Restrepo.
Em declarações à agência Reuters, Kelly afirmou que iriam exercer pressão para que as eleições previstas para daqui a um mês tivessem “o tipo de legitimidade internacional que o povo de Honduras merece para seu governo".
Por outro lado, a partir de ontem e até a sexta-feira, funcionários do alto escalão dos Exércitos americanos estão reunidos em Buenos Aires, a capital da Argentina, para analisar as estratégias defensivas da região e aumentar a cooperação.
Desta reunião foi excluída específicamente Honduras, devido a que o governo argentino considerou que seu Exército havia tido um papel protagônico no golpe de Estado do dia 28 de junho.
"Tanto a situação de cancelamento do convite, como a suspensão da cooperação militar com Honduras, terminarão imediatamente ao se reestabelecer o governo do presidente Zelaya", esclareceu o governo argentino num comunicado.
Foto: http://www.rnw.nl/
