25 de octubre de 2011 | Noticias | Derechos humanos | Industrias extractivas
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Fevereiro e março foram meses de intensas mobilizações das organizações anti-mineração no Panamá, naquela ocasião para exigir a revogação da lei 8.
Agora, as autoridades governamentais insistem com uma proposta de reforma do Código Minero, que está sendo analisada nos marcos da comissão parlamentar de Comércio e Assuntos Econômicos.
Nas últimas horas, a Coordenadora pela Defesa dos Recursos Naturais e Direitos do Povo Ngobe Buglé e organizações sociais panamenhas anunciaram novas mobilizações contra essa iniciativa do Poder Executivo.
Rogelio Montezuma, liderança da Coordenadora, explicou à Rádio Temblor, em uma reportagem para a agência ALER, que a tentativa de impor estas mudanças é “uma piada e uma falta de respeito” com as comunidades que lutam contra a mineração em grande escala, e os entendimentos atingidos para suspender as medidas de força.
“O governo descumpre os acordos, é uma mensagem clara de que devemos iniciar ações mais uma vez. Nós, povos originários dizemos ao governo nacional que não queremos mineração”, disse o líder indígena.
Ao invés do projeto de modificação que entrou na comissão de Comércio e Assuntos Econômicos, para Montezuma, é necessária uma “lei especial” que proteja todos os recursos hídricos e mineradores.
Com as reformas ao Código Minerador, o governo pretende, conforme seus porta-vozes, "viabilizar o investimento público estrangeiro na atividade mineradora local".
Por sua vez, a líder indígena Silvia Carrera Concepción disse neste fim de semana a Prensa Latina que “o povo está descendo das montanhas para se opor e protestar na via Panamericana” para deter a reforma do código.
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