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9 de Junho de 2010 | Notícias | Direitos humanos
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Cerca de cem homens armados com pedras, armas de fogo e paus atacaram no sábado passado a comunidade indígena Las Trojes I de San Juan Sacatepéquez, por sua oposição à construção de uma fábrica de cimento da empresa Cementos Progreso.
Conforme o site da Comunidade Estudantil No’j , o ataque deixou um saldo de várias pessoas feridas, e uma delas teria sido hospitalizada com graves feridas .
“Nos procuraram rua a rua até nos encurralar”, contou Cornelio Subuyuj, porta-voz da comunidade Las Trojes I, conforme a Comunidade Estudantil No’j.
A comunidade indígena está exigindo agora ao governo guatemalteco que faça o necessário para deter a repressão cometida contra Las Trojes I, que julgue os simpatizantes da empresa que estão realizando estas ações hostis e que se garanta a chegada do relator especial das Nações Unidas sobre a Situação dos Direitos Humanos e as Liberdades Fundamentais dos Povos Indígenas, James Anaya, a San Juan Sacatepéquez.
De fato, acredita-se que o ataque foi uma tentativa de sabotagem à visita do relator, cuja chegada a San Juan Sacatepéquez está programada para o próximo dia 15 de junho.
Este não foi o único ataque que sofreu Las Trojes I nestes dias: na quarta-feira, cinquenta trabalhadores da empresa sequestraram três caminhões que a comunidade havia contratado para transportar balastro para reparar a estrada que a conecta com San Juan Sacatepéquez, destruida pelas fortes chuvas da tempestade tropical Aghata.
Já nesse momento, a comunidade havia exigido a intervenção das instituições de direitos humanos para evitar possíveis conflitos, como o que aconteceu poucos dias depois.
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