20 de julio de 2012 | Noticias | Anti-neoliberalismo | Bosques y biodiversidad
No domingo começou o III Congresso ordinário da Coordenadora Andina de Organizações Indígenas (CAOI), na capital colombiana, Bogotá, que terminou no município de Chinauta, departamento de Cundinamarca, com a eleição da Mesa Diretiva da organização.
O lançamento em Bogotá foi feito depois de que organizações de povos originários da Colômbia, Bolívia, Equador, Peru, Chile e Argentina, participassem de um debate onde condenaram os atropelos aos direitos coletivos em territórios indígenas por parte dos governos da região.
Em Chinauta foi eleito como presidente o indígena emberá Juvenal Arrieta, da Organização Nacional Indígena da Colômbia (ONIC), e como vice-presidenta Rocío Cachimuela, da Confederação de Povos da Nacionalidade Kichwa do Equador (ECUARUNARI).
Além da ONIC e ECUARUNARI, a CAOI está integrada pelo Conselho Nacional de Ayllus e Markas de Qullasuyu da Bolívia (CONAMAQ), a Confederação Nacional de Comunidades Atingidas pela Mineração do Peru (CONACAMI), a Aliança Territorial Mapuche do Chile (ATM) e a Organização das Nações e Povos Indígenas da Argentina (ONPIA).
Na segunda-feira no III Congresso da CAOI iniciou o trabalho em comissões com ênfases na agenda internacional para a defesa da Mãe Terra, os territórios ancestrais e os direitos indígenas, presentes por exemplo no Convênio 169 da Organização Internacional do Trabalho. Esses direitos, “como países andinos de Abya Yala, consideramos que estão sendo vulnerados e violados em nossos Estados pelos diferentes governos de turno”, expressa um comunicado de imprensa da ONIC.
O texto indígena aponta para o governo de Evo Morales na Bolívia pelo projeto da rodovia que atravessaria o Território Indígena e Parque Nacional Isiboro Sécure (TIPNIS), ao de Ollanta Humala no Peru por seu impulso à mineração, ao da Rafael Correa no Equador por seu “atropelo aos direitos humanos e indígenas”, e ao de Juan Manuel Santos na Colômbia pelas agressões, atropelos e vulneração de autonomia em territórios indígenas do departamento de Cauca.
“Ao terminar este III Congresso (nesta terça-feira) se emitirá uma resolução condenando os atropelos e o genocídio” nesse departamento, e “chamando ao respeito pela vida e integridade” e à “solidariedade da comunidade internacional e aos organismos de direitos humanos”, diz o comunicado.
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