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24 de junio de 2010 | Entrevistas | Anti-neoliberalismo
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Os megaprojetos extrativos representam uma parte estratégica para a penetração do capital na Colômbia e têm contado com quase uma década de “via livre” por parte do governo central encabeçado por Álvaro Uribe Vélez.
O acadêmico e dirigente político colombiano Miller Armín Dussán analisa de maneira transversal a política do governo desde a perspectiva dos megaprojetos estratégicos na chamada fase ecológica do capital, o ecocapitalismo.
“A confiança dos investidores, através dos megaprojetos, busca garantir uma maior acumulação para o capital transnacional”, explica o professor Dussán, entrevistado pela Rádio Mundo Real.
“A segurança democrática é uma estratégia que permite limpar o território para que entrem os megaprojetos transnacionais”.
Segundo o dirigente social colombiano, a política central do governo de Uribe, os fenômenos de deslocamento das populações rurais e o estabelecimento de bases militares nos Estados Unidos e Colômbia, devem ser lidos no contexto do modelo global de desenvolvimento sustentável, da crise do capitalismo e da crise ambiental.
Miller Dussán denuncia os favores com que tem contado na Colômbia a transnacional ENDESA, que tem contra si fortes acusação acerca de seu desempenho em vários países da mérica latina.
“A luta contra os megaprojetos é uma luta contra o capitalismo global” assegura Miller Dussán, explicando o modelo de resistência da Plataforma Sul Colombiana de Movimentos Sociais: redes, resistência popular organizada e interação comunicativa das resistências a nível regional, nacional e global”.
“Temos que criar um mundo anticapitalista, ecossocialista”, assinala Miller Dussán.
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