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1 de Junho de 2010 | Notícias | Anti-neoliberalismo | Soberania alimentar
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Como acontece na maioria dos países, a consolidação do modelo do agronegócio no campo mexicano tem provocado um aumento dos fluxos migratórios para os grandes centros urbanos.
Aflitos pela falta de crédito e o monopolização de terras, geralmente são os pais de família ou os filhos maiores os primeiros a abandonar a terra em busca de novas fontes de renda.
“As mulheres ficamos encarregadas de nossas famílias e continuamos trabalhando em nossas pequenas parcelas. Somos as mais atingidas pelo modelo do agronegócio”, afirmou María Susana Nava Jaramillo, representante da União Nacional Mulheres Indígenas e Camponesas (UNMIC), que faz parte da União Nacional de Organizações Regionais Camponesas Autônomas (UNORCA).
Em entrevista com Rádio Mundo Real, a delegada camponesa também falou dos impactos da mudança climática na vida cotidiana do campesinato mexicano.
“Em tempos de seca, agora chove, e quando deveria estar fazendo calor, ainda faz frio. Há chuvas constantes e granizo em lugares onde fazia muito não havia esses fenômenos”, contou.
Além disso, a militante da UNORCA comentou que estes inéditos fenômenos climáticos já tem provocado grandes perdas econômicas entre os pequenos produtores agrícolas, e colocou como exemplo o que tem acontecido nos últimos meses com as produções de abacate, manga e laranja.
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