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17 de Maio de 2010 | Notícias | Anti-neoliberalismo
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A empresa energética Endesa Chile, filial da Endesa Espanha, e a companhia Colbún pretendem construir cinco grandes barragens na Patagônia chilena, o que significaria inundar 6.000 hectares de territórios, entre terras agrícolas, de criação de gado e florestas. A energia gerada seria levada a mais de 2.300 quilômetros para abastecer principalmente a indústria de Santiago de Chile, capital do país, e as grandes mineradoras do norte.
Endesa Espanha pertence à corporação transnacional de origem italiano Enel. Há pouco Juan Pablo Orrego (integrante da organização Ecossistemas Chile e que apresentou neste sábado o caso contra Endesa e Enel no Tribunal Permanente dos Povos de Madri) fez uma visita ao conselho de acionistas da Enel. Ali somente comprovou que a companhia italiana apóia sem problemas a construção do complexo de cinco hidrelétricas, denominado HidroAysén.
“A fiação elétrica do projeto atravessaria nove regiões do Chile, 64 povoados, incluindo em algumas zonas como Araucanía, o território de comunidades indígenas, e 14 áreas silvestres protegidas. Isto provocará um imenso desmatamento, o desalojamento de comunidades camponesas e indígenas e a separação de outras por causa da fiação, e atingirá vários parques nacionais”, denuncia o documento apresentado ao Tribunal Permanente dos Povos.
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