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1ro de julio de 2011 | Entrevistas | Encuentro de los Pueblos Abya Yala | Industrias extractivas
Na região de Atacama, no Chile, embora recém começam os trabalhos de exploração da mineradora canadense Barrick Gold, as consequências de contaminação e divisão social já estão presentes.
Foi o que afirmou à Rádio Mundo Real Lydia Bordone, habitante de Valle del Huasco, que participou do Encontro Continental de Povos de Abya Yala em Defesa da Água e a Pachamama na cidade equatoriana de Cuenca.
“As pessoas deixavam seus gados para pastar já não podem fazê-lo, as águas estão contaminadas e o mais triste é a grande divisão social que temos produto da mineração”, explicou Lydia. Assim, explicou que algumas pessoas que aceitaram projetos econômicos da mineradora “agora já não podem dizer que não concordam”.
“Algumas pessoas se arrependem de tê-lo aceito, mas já é tarde e não podem fazer nada”, disse à ativista chilena enquanto caminhava por uma das lagoas do páramo de Kimsacocha onde têm sido feitas concessões mineradoras ameaçando as fontes de água potável e irrigação da cidade cuencana e seus cantões e paróquias próximas.
Foto: FIAN Ecuador
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