6 de octubre de 2011 | Entrevistas | Congreso Nacional de Tierras, Territorios y Soberanías | Anti-neoliberalismo
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O modelo neoliberal e capitalista pôde agredir e transgredir todos os elementos da resistência na Colômbia através da guerra, as medidas econômicas e a legislação do desapossamento, adverte a dirigente Gilma Benítez, da Marcha Nacional de Mulheres Camponesas desse país.
“A identidade cultural é um elemento muito importante”, considera. Uma das estratégias mais sutis do capitalismo na Colômbia tem sido a transformação de “nossas identidades, línguas, cultura”, que tem levado por exemplo “à invisibilização do campesinado”, acrescenta.
A ativista colombiana conversou com Rádio Mundo Real nos marcos do Congresso Nacional de Terras, Territórios e Soberanias, realizado de 29 de setembro a 4 de outubro na Universidade del Valle de Cali. Ali, a dirigente participou principalmente da comissão de Saberes, Cultura e Identidade.
Gilma Benítez avaliou positivamente os resultados do Congresso. “A primeira grande vitória é que efetivamente obtivemos a unidade de todos os setores, processos, articulações e isso já é um passo à frente”, diz Gilma. “Segundo, conseguimos colocar no movimento social e popular (a idéia) de começar a construir nossa própria legislação popular, que recolha esse país que temos sonhado, pelo que temos lutado, mas que hoje temos que defender de todas as políticas capitalistas”, acrescenta.
A dirigente considerou importante o papel das mulheres camponesas na defesa da terra e do território, no caminho rumo ao Congresso Nacional de Mulheres Camponesas, previsto para ser realizado em abril de 2013.
Foto: CENSAT Agua Viva - Amigos de la Tierra Colombia.
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