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25 de enero de 2010 | |

Pela liberdade de expressão das corporações

Suprema Corte dos Estados Unidos aumenta poder das corporações para influenciar nas eleições

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A maioria conservadora da mais alta instância do judiciário dos Estados Unidos, a Suprema Corte de Justiça, determinou que já não estarão em vigor as restrições que impediam que as grandes empresas e os grupos de interesse investissem quantidades ilimitadas de dinheiro para apoiar aos candidatos que melhor representam seus interesses.

Com cinco votos contra quatro, a Corte decretou que correspondem às grandes empresas os direitos concedidos pela Primeira Emenda, e que portanto não corresponde que se limite seu discurso político.

A sentença recebeu grandes críticas entre os progressistas estadunidenses, que consideraram um grande erro que deve ser anulado imediatamente.

Da Casa Blanca, o presidente Barack Obama disse que a sentença era uma “vitória importante para os grandes interesses petroleiros, os bancos de Wall Street, empresas de seguros médicos e outros poderosos interesses que exercem seu poder todos os dias em Washington para afogar as vozes dos estadunidenses comuns”, segundo o veículo estadunidense Democracy now!

Democracy now! Reproduziu parte do programa radial semanal de Obama, do sábado passado. Ali, o presidente dos Estados Unidos dedicou-se a atacar a decisão do máximo tribunal do país.

"Esta sentença abre as comportas para que uma quantidade ilimitada de dinheiro com interesse especial inunde nossa democracia”, disse Obama, e acrescentou: “Concede as lobbistas com interesses especiais uma nova possibilidade de exercer influência para gastar milhões em publicidade destinada a persuadir a funcionários eleitos de que votem o que eles querem, ou a castigar aos que não o fazem. Isto significa que qualquer funcionário público que tenha a coragem de enfrentar os interesses especiais e defender o povo estadunidense pode ser atacado ou atacada no momento das eleições.

Inclusive grandes empresas estrangeiras podem influenciar nas eleições. Não consigo pensar em nada mais devastador para o interesse público. O último que precisamos é entregar mais influência aos lobbistas em Washington, ou mais poder aos interesses especiais para inclinar os resultados das eleições".

Muito diferente foi a reação do Partido Republicano, histórico opositor do Democrata, partido do presidente. Dos círculos mais altos do Partido Republicano a decisão da Corte foi elogiada, considerando-a um avanço na defesa da liberdade de expressão das corporações.

No entanto, Obama disse que seu governo está planificando uma resposta a sentença, em que estão trabalhando tanto legisladores oficialistas como da oposição.

(CC) 2010 Radio Mundo Real

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