8 de septiembre de 2010 | Noticias | Honduras libre | Derechos humanos
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Milhares de pessoas se mobilizaram na terça-feira em Honduras, nos marcos da greve cívica nacional convocada pela Frente Nacional de Resistência Popular. Conforme esta plataforma, houve atividades de apoio à medida em Tegucigalpa, San Pedro Sula, Choluteca, Copan, El Progreso, La Ceiba, Colon, Comayagua, Catacamas, Tela e Danlí.
Os motivos da mobilização são: exigir o aumento o salário mínimo e aumentos salariais para os empregados públicos, o repúdio à flexibilização do trabalho proposta pelo governo de Porfirio Lobo –que a resistência considera continuista da ditadura que tomou o país a meados do ano passado-, o apoio aos trabalhadores universitários que estão em conflito e a defesa das normativas que amparam os camponeses; também se expressva o repúdio à privatização dos recursos naturais.
Num comunicado emitido pela Frente Nacional de Resistência Popular nos marcos da greve cívica, afirmou-se que os atos promovidos pelo regime de Lobo são “ilegítimos e ilegais”, porque “se impõem de poderes do Estado sequestrados por uma classe privilegiada contra a vontade do povo”.
Além disso, a Frente declarou que se mobilizará cada vez que se atente contra as reivindicações populares, e indicou que para solucioná-las permanentemente deve ser promovida a refundação de Honduras.
“Devemos avançar na refundação do país, de seu sistema econômico, das leis que o regem e os valores que se impõem para perpetuar a exploração”, indica a plataforma, que exige para isso impulsionar uma Assembléia Nacional Constituinte.
Além disso, a Frente anunciou novas mobilizações massivas para este mês: a próxima será daqui a uma semana, quando Honduras celebre sua independência.
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