27 de enero de 2010 | Noticias | Anti-neoliberalismo
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A primeira década do Fórum Social Mundial (FSM) tem mostrado o encontro como formador de uma “pedagogia” e um“caldo de cultura” de encontros, alianças e ações por parte de organizações e coletivos de ativistas.
De Porto Alegre, onde vem sendo realizado o fórum descentralizado e de balanço dos dez anos da primeira edição e esta instancia, Vélez reconheceu o FSM como promotor de uma nova “cultura política” que tem servido como “escola de formação” para novas gerações de ativistas contra o neoliberalismo capitalista dos inícios do século XXI.
Na perspectiva da Federação Amigos da Terra Internacional (ATI), da qual Hildebrando é porta-voz no Comitê Internacional do FSM, “provavelmente há dez anos as organizações ambientalistas eram vistas como um pouco laterais, em parte por seu escasso ‘músculo político’”, reflete Vélez.
No entanto, a partir do FSM e também da crise de civilização implícita no capitalismo elas têm passado a ter voz própria no conjunto do movimento social.
Iniciado a uma década da implosão do bloque soviético e a conseguinte dispersão generalizada nas organizações populares, o FSM tem sido uma ferramenta eficaz na hora de tecer alianças, de se reencontrar no novo tabuleiro mundial, considera Vélez.
Além disso nele pôde-se experimentar certas pedagogias e colocar debates que respondem às necessidades e preocupações das grandes maiorias da humanidade em seu conjunto.
Para Hildebrando Vélez, se bem FSM não pode ser considerada uma panacéia, é uma plataforma eficaz para os movimentos e as lutas embora às vezes lenta pelo que o integrante da ATI indica como “dispersão metodológica”.
Foto: Jefferson Bernardes
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