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29 de junio de 2010 | Noticias | Derechos humanos | Género
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Com vários atos em todo o país, ontem na Argentina celebrou-se o Dia Internacional do Orgulho Gay de um modo muito particular: nesta ocasião, o lema foi que seja aprovada a lei que permite o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo, que será tratada no Senado no próximo dia 14 de julho.
O ato principal, que foi realizado na Praça dos Dois Congressos na Capital Federal, foi organizado pela Federação Argentina de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Trans (FALGBT) e dele participaram a Federação Universitária de Buenos Aires (FUBA), a Central de Trabalhadores Argentinos (CTA) e Mães da Praça de Maio Linha Fundadora.
O projeto de lei, que já foi aprovado pela Câmara de Deputados em maio, conta com a oposição de grupos conservadores. De fato, desde que chegou Senado, foram apresentados cinco projetos de lei à comissão de Assuntos Constitucionais exigindo que seja realizada uma consulta popular para resolver o tema.
Um desses projetos nasceu por proposta da Igreja Católica; mas, assim como os outros, não teve apoio no Senado, e tampouco no Executivo.
Durante o ato celebrado ontem, a proposta de realizar um plebiscito foi explícitamente rejeitada, entendendo que submeter os direitos a um processo destas características é discriminatório. Os Direitos Humanos "não são plebiscitados, são reconhecidos", afirmaram os convocantes do ato.
Nessa atividade, da que participaram milhares de pessoas, foram realizados vários espetáculos artísticos onde diversos cantantes expressaram seu apoio ao matrimônio entre pessoas do mesmo sexo. Um deles foi Fito Páez, que instou a Igreja Católica a não intervir no assunto.
O músico não foi a única figura do meio artístico argentino a se manifestar abertamente a favor do projeto de lei. Recentemente, com o lema no dia “14 de julho o Senado vai eleger a igualdade ou a discriminação” vários atores, atrizes e cantantes participaram de uma propoganda realizada pela Federação Argentina LGBT, que termina afirmando: “o mesmo amor, os mesmos direitos, com os mesmos nomes”.
Imagem: http://www.agmagazine.info
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