Nesse evento, conforme Tatiane Paulino da equipe de comunicações do Movimento de Atingidos por Barragens (MAB), será apresentado um relatório sobre violações dos direitos humanos das comunidades atingidas e principalmente nelas as mulheres, e convidou-se a Presidenta do Brasil Dilma Roussef “para conhecer esta realidade, nos olhando nos olhos”, indicou Tatiane.

“Nosso objetivo é que a Presidenta possa em algum momento nos ouvir, receber uma comissão, que possa olhar as mulheres atingidas nos olhos”, diz Tatiane que informou que além de mulheres provenientes de todo o Brasil estarão presentes atingidas por mega-projetos de outras regiões da América latina, dentre eles México e Patagônia chileno-argentina, onde se desenvolvem fortes processos de resistência.

Dentro da proposta deste encontro, que coincide com os 20 anos de luta do MAB, a organização de resistência contra barragens mais importante do mundo, inclui-se a apresentação de um “modelo de desenvolvimento energético verdadeiramente popular” e que não coloque os recursos naturais e as comunidades atingidas à serviço das empresas que se apropriam da riqueza.

“Partimos do princípio de que deve haver uma mudança de modelo, o problema não é de tecnologia o problema está no modelo de sociedade capitalista, que possui um modelo energético que só serve para as grandes transnacionaiss”, disse Tatiane à Rádio Mundo Real, que realizará uma cobertura deste evento na Capital Federal brasileira.

Foto: malcolmallison.lamula.pe