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28 de septiembre de 2009 | | |

Oito anos de prisão

Missão exige a liberação do ativista indígena maya guatemalteco Ramiro Choc

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Na Guatemala continua sendo realizada a Missão Internacional de Verificação sobre os efeitos da mineração nas comunidades indígenas e camponesas.

O integrante de CEIBA-Amigos da Terra Guatemala, Victorino Tejaxun, contou à Rádio Mundo Real quais têm sido as entrevistas que teve a comissão internacional, no município de El Estor.

A prisão decretada contra o ativista pelos direitos das comunidades Ramiro Choc mantém atenta a população dessa região, conforme Angélica, entrevistada por Tejaxun. Sua prisão tem motivado chamados internacionais e mobilizações dentro da Guatemala, já que é considerado um referente do movimento indigenista maya.

As comunidades estão exigindo a liberação de Ramiro, preso e condenado injustamente a quase uma década de prisão. Na Missão Internacional participam delegados de El Salvador, Uruguai e País Basco.

Choc foi preso em fevereiro de 2008 quando se dirigia à cidade capital como parte de seu trabalho de porta-voz das comunidades Q’eqchi, nos marcos de um processo de defesa dos territórios para os grupos originários.

O ativista foi condenado a oito anos de prisão.

Angélica, do povo natal de Ramiro Choc, disse que em sua comunidade o têm visto crescer e o conhecem “como boa pessoa”. Agradeceu as gestões “internacionais” por “levar em conta a realidade dessas regiões” e pedir pela liberdade de seu compatriota preso. Muitas outras demandas estão sendo feitas pelos indígenas de Livingstone, uma comunidade vizinha.

Angélica disse à Rádio Mundo Real o sofrimento dos pais de Ramiro Choc diante da prisão de seu filho. “Nós queremos que ele volte com sua família e com a comunidade toda, exigimos sua liberação”, expressou Angélica.

Foto: Maud Dampne, integrante do Comitê de Solidariedade com a Guatemala no Uruguai

(CC) 2009 Radio Mundo Real

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