20 de septiembre de 2011 | Entrevistas | Seminario Internacional: Crisis Climática | Justicia climática y energía
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O mexicano Ramón Vera, de GRAIN, foi um dos encarregados de abrir o seminário “Crise Climática, Ameaças Tecnológicas e Metodologias para a Resistência”, que se desenvolve em San José, capital da Costa Rica, convocado por essa organização internacional, o grupo ETC e a Rede de Coordenação em Diversidade.
Vera falou da necessidade de buscar alternativas “ao sistema industrial da educação”, já que a maioria dos sistemas educativos formais “nos ensinam a obedecer mais do que a saber”.
O pesquisador e editor da revista Biodiversidade e Cultura começou sua intervenção afirmando como a visão do mundo industrializado tenta “ser homogênea para todos os casos”. “O capitalismo, a ciência e a indústria não gostam da diversidade, o que eles gostam é da homogeneidade”, disse o especialista.
A ideia de que “todo canto é um centro” é uma forma diferente de entender o mundo, onde “se constrói o significado entre todos”, algo que para Vera “não deveria ser objeto de patenteamento”. “Os saberes são um bem comum que construído coletivamente a partir do tecido social”, refletiu o pesquisador.
Ramón Vera criticou os mecanismos que utiliza o sistema capitalista industrializado para “mercantilizar o conhecimento, padronizado e monopolizar o pensamento”.
Foto: Gabi Negro
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