No encontro falaram de uma possível volta do presidente legítimo a seu país, e a volta de Honduras à Organização dos Estados Americanos (OEA).

“Exigimos a volta segura do coordenador da FNRP, Manuel Zelaya e de todos os exilados e exiladas, o respeito dos direitos humanos, a convocatória de uma Assembléia Nacional Constituinte e o reconhecimento da FNRP como uma força política, com capacidade e legalidade para participar em futuros processos eleitorais”, disse o representante da FNRP, Juan Barahona, em entrevista com o jornalista Giorgio Trucchi.

Barahona comentou que na reunião com Chávez, os membros da resistência entregaram um documento com propostas. Está previsto que na mediação para o retorno de Zelaya também participe o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos.

Há um ponto fundamental para a FNRP, conforme o manifestado por Barahona. “A volta de Manuel Zelaya e dos exilados e exiladas deve ser acompanhada pela garantia de todos seus direitos, incluindo o respeito à vida”, advertiu.

Por sua vez, o presidente Chávez, conforme a Venezolana de Televisión, expressou após a reunião com Zelaya que se sentia “muito contente” por poder contribuir com o restabelecimento da paz e da democracia em Honduras.

Também assumiu seu compromisso para que toda a América Latina se transforme numa “zona democrática onde impere a paz verdadeira e que nunca haja guerras, nem golpes de Estado, nem agressões imperiais de nenhuma parte".

Barahona também falou sobre a situação de Honduras em entrevista com Telesul. Ali disse que a justiça hondurenha no regime de Lobo tem sido politizada, e tem demostrado que não possui vontade para anular os julgamentos contra Zelaya.

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