12 de enero de 2010 | Noticias | Anti-neoliberalismo
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A revista estadunidense Forbes considerou que a controvertida empresa Monsanto foi a empresa mais bem sucedida de 2009. Destaca supostos avanços em matéria de bio-engenharia, a contribuição à alimentação da crescente população mundial e sua capacidade para não sofrer os impactos da crise financeira internacional.
Enquanto isso, o resto do planeta chega à conclusão de que a multinacional continua somando crimes ambientais a sua longa lista.
Várias agências internacionais publicaram conteúdos de um artigo de balanço do ano que será publicado por Forbes no próximo dia 18 de janeiro. O material jornalístico menciona os “problemas de imagem” que sofre a empresa norte-americana, e admite que os ganhos econômicos não vão junto com a “admiração pública”.
Monsanto cumpre com o perfil de “empresa vencedora”, segundo Forbes, porque tem “gerado muitos bilhões de dólares em valor” com suas sementes geneticamente modificadas.
“Mas os ganhos econômicos não são a mesma coisa que a adulação pública. Durante a maior parte do tempo em que a Monsanto tem estado trabalhando para alimentar melhor a Humanidade, tem sido objeto de severas críticas”, prossigue a nota da revista, que afirma que muitos têm apresentado à corporação como “o Satanas da agricultura” por “se atrever a modificar os genes do milho e a soja”.
É verdade, como afirma Forbes, que essa é a visão mais comum sobre a Monsanto no mundo. Vale lembrar, como exemplo, que em dezembro, nos marcos da COP 15 sobre mudança climática de Copenhague, a federação ambientalista Amigos da Terra, junto a outras organizações, entrego-lhe o prêmio –batizado como “a Sereia zangada”- a Monsanto e a Shell porque “não querem fazer nada para evitar a mudança climática”.
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