26 de mayo de 2009 | Noticias | Industrias extractivas
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A contaminação ambiental que gera a mineradora de origem estadunidense Doe Run na província peruana de La Oroya, tem causado que na sexta-feira passada, centenas de pessoas farão uma marcha para repudiar a atividade da empresa.
O lema da mobilização foi “Nem um dia a mais!”, e referia-se à exigência da empresa de adiar seu chamado Programa de Adpatação e Manejo Ambiental (PAMA).
A mineradora tinha como data límite o dia 31 de outubro para aplicar o plano, mas argumentando ter problemas financeiros, pediu ao Ministério de Energia e Minas do Peru que lhe dê a possibilidade de flexibilizar o cumprimento do PAMA.
Se o Estado peruano aceitar o pedido da mineradora, será a quinta vez consecutiva que a empresa receberia uma prorrogação para que cumprir com as responsabilidades ambientais que ela mesma se impôs, e que referem a manejo de resíduos sólidos, líquidos, de polvos metais, e a administração de gases.
Conforme Washington Mori Andrade, secretário da Mesa de Diálogo Ambiental –uma das entidades organizadoras da marcha da sexta-feira - a situação de emergência ambiental provocada pela atividade de Doe Run não admite prorrogações.
“A lamentável situação que sofrem nossos irmãos e irmãs de La Oroya por causa da alta contaminação do ar que atinge sua saúde não pode ser adiado, é hora de que sejam respeitados os direitos humanos”, indicou Mori Andrade, conforme o jornal peruano La República.
Mori Andrade foi um dos centenares de peruanos que se manifestaram contra a mineradora, numa mobilização que vai se repetirá no Dia Mundial do Meio Ambiente, no mês que vem.
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