No início deste evento foi realizada uma rodada de imprensa onde esteve presente Rádio Mundo Real.

Silvia Quiroa, do Centro Salvadorenho de Tecnologias Apropriadas (CESTA-Amigos da Terra), um dos convocantes da conferência, destacou que “somente mediante a articulação podemos vencer o problema da Mudança Climática”.

Para o referente de Madre Tierra Amigos da Terra-Honduras Juan Almendares o “eixo estratégico de repressão dos povos, tendência que vai do México a Mesoamérica, prática que lesiona os direitos dos povos, explora e inunda as comunidades e está acompanhada pelo avanço do militarismo neo-colonialista. Desta forma, nós povos estamos unidos e convidamos a que os povos se unam e lutem contra o capitalismo recolonizador e neo-imperialista”.

Por outro lado, a delegação guatemalteca foi representado por Carlos Muralles como parte do MOVIAC em nivel centro-americano denunciou os atropelos das grandes transnacionais contra os povos. O ambientalista considera que na Guatemala a situação é preocupante devido à perseguição e repressão de movimentos sociais e líderes comunitários.

“Neste momento de crise do capitalismo vivemos também um avanço sobre os territórios e um aumento nas concessões mineradoras, 30 porcento do território está concessionado. Os movimentos são os únicos que vão salvar o planeta desta crise”, disse Nieves Capote, delegada de Otros Mundos Amigos da Terra Chiapas-México.
O referente nicaraguense, Germán Áreas, de Jóvenes Ambientalistas considera que vivemos um período transitório onde o papel das comunidades indígenas e camponesas é fundamental. Este ambientalista denunciou ainda que a construção de dois mega-projetos ameaça várias comunidades nicaraguenses como o da Refinaria de Supremo Sueño de Bolívar e o do Grande Canal Interoceânico do Lago da Nicarágua.

Por último Grace García, ambientalista costa-riquenha de COECOCEIBA-Amigos da Terra disse que na região centro-americana as organizações dessa federação ambientalista junto a outras redes como oMOVIAC têm o desafio de articular lutas e propostas.

Além disso convidou para participar das diversas atividades da conferência e da mobilização do dia 6 de novembro em solidariedade com as lutas dos povos em defesa de seus territórios.