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27 de Dezembro de 2010 | Notícias | Anti-neoliberalismo
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O processo de fortalecimento da construção de poder comunitário na Venezuela abre caminho para a consolidação de espaços de comunicação livres que envolvam as comunidades e rompam a mensagem hegemônica das mídias do capital.
Foi o que disse à Rádio Mundo Real Gerardo Rojas, venezuelano, integrante de Voces Urgentes que faz parte da Associação Nacional de Mídias Comunitárias, Livres e Autônomos (ANMCLA) desse país sul-americano.
Rojas participou em nome de seu coletivo no Encontro Internacional “Construindo uma Agenda Democrática em Comunicação” realizado em Quito, Equador, dias atrás com intenção de discutir agendas, problemáticas e perspectivas de variadas mídias contra-hegemônicas do sub-continente.
“Toda mudança política significa construir também uma subjetividade e isso representa os conteúdos das mídias, mas também os formatos”, diz Gerardo Rojas. Sobre isso, indica como um erro a pretensão de alguns processos de mudança política que, em termos de comunicação, se reduzem a reproduzir os mesmos formatos impostos pela comunicação empresarial a favor do capital.
Sobre o encontro de mídias, o comunicador venezuelano disse que ocorre num contexto político “não na defensiva mas sim de avanço” para a busca e construção de redes informativas alternativas que a partir de diversas sensibilidades, enfoques e ênfases atinjam uma mensagem veraz sobre a realidade da América latina e seus processos de resistência e construção de alternativas em andamento ou que estão por vir.
Em entrevista com Rádio Mundo Real, Gerardo recapitula as mudanças geradas em seu país desde a aprovação da chamada “Lei Mola” que regulou as empresas de comunicação por um lado, e por outro abriu o debate em todos os níveis na Venezuela sobre os interesses, meios e fins da comunicação. Debate que está longe de ter acabado, indica Gerardo Rojas.
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