14 de abril de 2010 | Noticias | Derechos humanos
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O Presidente de Honduras, Porfirio Lobo, cumpriu sua promessa de utilizar toda a força militar e policial necessária para desalojar os camponeses de Aguán, que mesmo assim continuam resistindo pacíficamente.
“Prevalece na região uma atitude de intimidação do Exército e um clima de terror na população” comenta Wilfredo Paz Reyes, que fala sobre a prisão de dirigentes das organizações camponesas de essa zona do valle de Aguán em Honduras.
“O Movimento Camponês Unificado de Aguán (MUCA) está negociando praticamente com uma metralhadora na cabeça” diz Wilfredo para dar uma idéia das condições em que é realizado o “diálogo” com as autoridades. O “crime” dos camponeses é ter recuperado terras do latifúndio.
“Aqui vai ser aplicada a mesma tecnologia que está sendo aplicada na Colômbia, o mesmo tipo de deslocamento”, indica o dirigente da resistência anti-golpista hondurenha e denuncia a presença na região de conotados uniformados procedentes da guerra suja, pelo que “se prevê que o derramamento de sangue pode ser quase uma questão de vingança para estes militares”.
Sobre isto, nos últimos dias a organização Madre Tierra, parte da Amigos da Terra Internacional tem difundido a escala mundial a denúncia pela grave situação vivida nessa região hondurenha. “Em Bajo Aguán, Honduras, estão sendo desenvolvidos os planos de um massacre camponês. São urgentes as mensagens para exigir delegações, solidariedade econômica e toda ajuda humanitária para as famiílias do Movimento Unificado Camponês de Aguán” escreve numa carta aberta Juan Almendares, médico e ativista pelos direitos humanos e ambientais de Honduras.
Foto: http://www.defensoresenlinea.com
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