22 de junio de 2009 | Entrevistas | Soberanía Alimentaria
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Uma rede de organizações ambientalistas e sindicais do estado de Rio Grande do Sul tem marcado como objetivo sensibilizar os moradores das grandes cidades sobre os impactos que está tendo a expansão das monoculturas nas comunidades rurais. Entendem que uma atitude omissa dos movimentos cidadãos acaba facilitando a repressão das organizações camponesas.
É que a poucos quilômetros das grandes urbes como Porto Alegre é possível constatar a dramática situação em que vivem os produtores familiares, forçados a deixar suas terras em benefício de três grandes corporações - Votorantim, Aracruz e Stora Enso -, que são donos de boa parte do estado.
Esta nova realidade tem expulsado fundamentalmente a produção de arroz e a pecuária, e tem ferido de morte a produção familiar.
Desde que o direitista Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) chegou ao poder a relação entre as grandes empresas e as autoridades tem se transformado num circulo vicioso, onde o tráfico de influências é normal.
Tudo se explica quando se leva em conta os intereses escondidos por trás das campanhas de financiamento dos partidos políticos, que são desenhadas por agências de publicidade que elaboram planos de negócios com base em contribuições financeiras das corporações, dizem os ambientalistas.
Rádio Mundo Real conversou com Felipe Amaral, do Instituto de Conservação Biofilia e Fernando Campos do Núcleo Amigos da Terra Brasil, que falaram sobre a situação da monocultura no Rio Grande do Sul.
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