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4 de mayo de 2009 | |

Lesa humanidade

Há uma “ditadura” às márgens do rio Madeira

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Ameaças, perseguições e multas injustificadas. Esta é a situação que sofrem diariamente as populações ribeirinhas que se opõem à construção das barragens hidrelétricas no rio Madeira, no estado brasileiro de Rondônia.

Os responsáveis desta trágica situação são: a polícia ambiental, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental (Sedam), conforme o Movimento de Atingidos por Barragens (MAB)

O MAB emitiu há poucas horas um comunicado para denunciar a atitude das empresas transnacionais que se “apropriaram” do rio Madeira. Esta organização social, integrada por grupos de base de todo Brasil, afirmam que nunca se havia presenciado um projeto de infra-estrutura que fosse tão “agressivo” com a natureza e as comunidades atingidas.

O consórcio responsável do projeto está integrado pelas empresas Odebrecht, Andrade Gutierrez, Cemig e Furnas; e conta com o financiamento dos bancos Banif e Santander.

Os mecanismos que têm utilizado estes promotores do empreendimiento, e seus aliados na esfera estatal, para deter a oposição são muitos. Alguns são indiretos, como a morte de onze toneladas de peixes em dezembro do ano passado, que atingiu a economia local que depende desse recurso, e outros são mais diretos, como a queima de casas de líderes locais da luta anti-barragens.

O objetivo está claramente determinado: é preciso convencer os moradores da conveniência de abandonarem as suas terras, e debe ser feito com o menor custo possível, já que pouco tem se dito sobre os possíveis ressarcimentos.

“Para onde vamos ir se não recebermos nada de indenização?”, pergunta um dos atingidos, conforme o MAB.

Nesse documento também fala-se das violações às soberanias da Bolívia e do Peru por causa do avanço do projeto, e critíca-se severamente a posição do governo brasileiro nisto.

O governo de Luiz Inácio “Lula” Da Silva novamente “tem transformado as prioridades privadas em prioridades nacionais”, é o que afirmam os integrantes do MAB, que consideram “ditatorial” a situação vivida às márgens do rio Madeira.

(CC) 2009 Radio Mundo Real

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