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12 de Novembro de 2009 | Notícias | Honduras Livre | Direitos humanos
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A situação em Honduras não muda, apesar de que a mídia a favor do golpe de Estado e o governo estadunidense tente difundir a idéia de que as eleições que serão levadas a cabo no país no fim do mês de novembro marcarão o fim da crise política em que a ditadura tem colocado o país.
Através da Frente Nacional de Resistência Contra o Golpe de Estado, o bloco popular que tem exigido nas ruas a restituição do presidente democraticamente eleito, Manuel Zelaya, está convocando para não votar nas eleições, já que a consideram totalmente contaminadas ao serem realizadas sob um processo autoritário.
Rádio Mundo Real conversou com o dirigente popular Juan Barahona, que falou sobre cerco informativo imperante em seu país –já que a ditadura que conduz Roberto Micheletti tem se encarregado de silenciar a todas as vozes opositoras- e explicou qual era o papel que tiveram tanto o governo dos Estados Unidos como os organismos supranacionais na crise hondurenha.
“O golpe de Estado em Honduras é um laboratório, um experimento. Se o golpe de Estado se consolida, prospera, continuará acontecendo em outros países da América Latina (…) onde os povos estão levando a cabo processos sociais de liberação”, afirmou Barahona.
E acrescentou: “Por isso é que os Estados Unidos estão apoiando o golpe de Estado, e por isso o povo hondurenho, a resistência hondurenha, está lutando para reverter o golpe, para que não voltem a ser feitos golpes de Estado em Honduras e não se repita este golpe em nenhum outro país da América Latina, onde pretende-se levar de exemplo o golpe de Estado hondurenho”.
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