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6 de Julho de 2009 | Entrevistas | Honduras Livre
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Uma missão da federação de organizações ambientalistas Amigos da Terra Internacional (ATI) -que foi convocada pelo movimento camponês de base Via Campesina- está em Nicarágua, para condenar o brutal golpe de Estado cometido em Honduras.
Ali, onde têm se reunido com integrantes das organizações populares para coordenar uma estratégia de apoio à cidadania hondurenha, enfatizaram em que era preciso zelar pela segurança dos membros do grupo de Amigos da Terra em Honduras, Madre Tierra, e de todos os integrantes do movimento popular, que têm rejeitado o regime de facto apesar da repressão efetuada pelo mesmo.
No passado domingo, dia em que estava previsto que voltasse o presidente Manuel Zelaya a Honduras, os golpistas impediram a aterrissagem de seu avião e atiraram na multidão de cidadãos reunida para esperá-lo pacíficamente. Por causa disto, duas pessoas perderam a vida, e dezenas ficaram feridas.
“O golpe de Estado em Honduras deve ser entendido não apenas como uma ação contra um povo ou país determinado, mas sim como um atentado às conquistas sociais atingidas obtidas através das lutas populares empenhadas em acabar com a fome e a injustiça na região”, explica um dos comunicados da delegação da Amigos da Terra, e acrescenta: “Estas atitudes violentas são causadas por interesses de grupos e corporações que veêm em risco os seus privilégios políticos e econômicos surgidos na época colonial e que o capitalismo e neoliberalismo lhes tem permitido consolidar, e sua decisão é de tal magnitude que não lhes importa desafiar a comunidade internacional representada por organizações como a OEA [Organização dos Estados Americanos] e la ONU [Organização das Nações Unidas] que têm condenado o golpe militar que os golpistas em Honduras se empenham em manter”.
Rádio Mundo Real conversou com dois integrantes da missão de Amigos da Terra Internacional; Karin Nansen, coordenadora de REDES -grupo uruguaio da federação-, e Mario Godínez, secretário da ATI na região da América Latina e o Caribe.
Ambos destacaram o importante papel que podem ter as organizações sociais de cada país para exigir pronunciamentos fortes e condenatórios contra o regime de facto por parte de seus respectivos governos, e anunciaram próximas ações internacionais para apoiar o povo hondurenho.
Imagen: AP
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