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6 de julio de 2009 | Entrevistas | Agrocombustibles en Colombia | Soberanía Alimentaria
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Em “El Hormiguero”, nas proximidades de Cali, Colômbia, a cana-de-açúcar desloca, envenena e isola os moradores. Longe do respeito à normativa que estabelece faixas de proteção das beiras dos rios os cultivos para etanol estão plantados virtualmente sobre o curso dos rios.
O rio Cauca é o segundo em importância da Colômbia e tem feito do vale que cerca a cidade de Cali tem feito destas terras a grande reserva de terra fértil do país, gerando décadas atrás a migração de moradores de outras partes do país como assalariados em fazendas fruteiras e especialmente na cana-de-açúcar.
Seguindo em muitos casos os passos das comunidades afrodescendentes instaladas nas beiras dos rios depois de abolida a escravidão, como nos começos da civilização estas comunidades aproveitavam o limo que deixava o Cauca quando transbordava para gerar uma agricultura de subsistência. A extração de areia do fundo do Cauca também era um bom recurso de substistência em épocas sem trabalho nas fazendas próximas.
Mas com a explosão da cana-de-açúcar, tudo mudou. Com sua instalação se secaram as reservas subterrâneas e a zona passou de ser um oasis a dar os primeiros passos em seu caminho rumo ao deserto verde. As grandes quantidades de agrotóxicos –como o herbicida glifosato, empregado em grandes quantidades para a maduração da cana prévia ao corte- ou a queima da folha de cana prévia à colheita têm tornado inviável a vida de pequenos camponeses.
É o caso de Avelino Castillo, morador de Cauca Viejo. Sua horta está estéril e como resultado, sua vida está vacía. Conversou com Rádio Mundo Real durante a Missão Internacional de Verificação sobre Agrocombustíveis na Colômbia.
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