17 de febrero de 2010 | Noticias | Derechos humanos
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A relação entre as organizações sociais da Guatemala e o presidente desse país, Álvaro Colom, está cada vez mais difícil. Os grupos ambientalistas denunciam a criminalização e perseguição de suas bases, e ainda continuam sem resposta vários assassinatos de dirigentes nos últimos meses.
Um caso com estas características foi divulgado nesta semana pela Coordenação da Assembléia de Huehuetenango pela Defesa dos Recursos Naturais, que adverte sobre a perseguição legal que vêm sofrendo seus principais dirigentes.
Responsabilizam o governo por violar a Constituição da República e leis fundamentais que protegem o “patrimônio natural” dos povos.
“Este Governo está permitindo a presença de testaferros e técnicos de transnacionais, que entram abusivamente nas comunidades, para preparar a construção de projetos privados cujo único objetivo é aumentar seus lucros em nome de um desenvolvimento que em nada favorece os povos”, manifestaram num comunicado, intitulado “Não permitiremos um preso a mais nem um assassinato a mais”.
Tudo isto porque há poucos dias quatro ativistas locais (Rubén Herrera, Rony Nicolás, Mauro Méndez e Saúl Méndez) foram denunciados na justiça pela empresa espanhola Hidro Santa Cruz, que pretende instalar uma hidrelétrica na zona norte de Huhuetenango, que atingiria a comunidade El paraje Poza Verde, no município de Barillas.
Rádio Mundo Real conversou sobre este conflito com Francisco Mateo, coordenador geral da Assembléia, que garantiu que os representantes da empresa se instalaram sem o consentimento da população, o que tem provocado “malestar e justificados temores”. “Na comunidade não sabiam absolutamente nada deste projeto. Eles vinham armados e agiram com prepotência”, afirmou.
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