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18 de Abril de 2011 | Notícias | Anti-neoliberalismo | Soberania alimentar
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“Mesmo que aqui na Europa nos coloquem nos museus como se estivéssemos em via de extinção, o movimento camponês está forte porque temos um projeto de agricultura que vai com as necessidades da sociedade”, responde em entrevista com Rádio Mundo Real, Paul Nicholson, referente da Via Campesina Internacional.
O ativista basco afirmou que próximo ao 17 de abril, Dia Internacional da Luta Camponesa, houve cerca de 80 atividades em vários países europeus.
Analisando os principais temas que o movimento camponês tem colocado, Nicholson indica que “temos ganhando batalhas” diante da opinião pública, como no caso da campanha contra os transgênicos. Atualmente e após quinze anos de denúncias das organizações camponesas e ambientalistas, 80 porcento dos consumidores europeus rejeitam a inclusão dos transgênicos nos alimentos, diz Paul.
Outro dado que confirma esta vitória é a queda permanente na área dedicada a cultivos transgênicos dentro dos limites da União Europeia. “Na Espanha, por exemplo, neste ano foi reduzida em 15 porcento a área dedicada a transgênicos”, diz Paul.
Durante a entrevista, Nicholson fala das campanhas pelo fim da violência contra a mulher camponesa, os esforços para que seja realizada uma Conferência das Nações Unidas sobre os direitos dos camponeses e pelo Direito à Alimentação, bem como a denúncia do apropriação de terras. Sobre este último punto Nicholson considera uma “fraude legal” o manual de “boas práticas” sobre a compra de terras por parte de corporações e Estados levada adiante o Banco Mundial.
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