O que você vê é um arquivo histórico.
Pedimos voluntários para trabalhar com a nova tradução na web.

{mini}Versão para imprimir

English · Español · français · Português

4 de Fevereiro de 2010 | | |

Freio de mão

EPA adota decisão a favor de agrocombustíveis que contradiz sua posição anterior

Baixar: MP3 (1.8 Mb)

A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (ou EPA, por sua sigla em inglês), deu nesta quarta-feira seu apoio à produção de agrocombustíveis -como o etanol derivado da cana-de-açúcar, do milho e o etanol celulósico- aos que considerou como os combustíveis menos contaminantes para o meio ambiente.

A decisão foi considerada pelo grupo ambientalista Amigos da Terra nos Estados Unidos como “um grande presente para a indústria dos agrocombustíveis”, que dentre outras coisas, desde o ano passado havia demandado à EPA que aumentasse a percentagem permitida de etanol na mistura de gasolina.

O organismo decidiu ainda que o uso de agrocombustíveis deverá representar 8,25 porcento do comércio total de gasolina e diesel nos Estados Unidos neste ano, o que se opõe ao posicionamento anterior, que pedia limites ao uso de etanol devido a suas emissões diretas e indiretas de gases causantes do aquecimento global.

O novo plano da EPA estipula um aumento massivo no consumo de agrocombustíveis domésticos daqui até o ano 2022, o que foi duramente criticado pelo grupo local da Amigos da Terra através de um comunicado.
Kate McMahon, ativista da organização especialista em clima e energia, afirmou que a produção de agrocombustíveis causava graves problemas ambientais, como a utilização massiva da água e sua contaminação por causa da utilização de pesticidas e fertilizantes, e o uso de territórios destinados à alimentação para produzir combustível.

“Devido a isso, o consumo de agrocombustíveis produzidos em grande escala difícilmente seja uma solução viável no longo prazo para o combustível necessário para o transporte. Uma melhor aproximação ao problema inclui o uso de veículos mais eficientes, planos de transporte e zonificação para reduzir a necessidade de dirigir, e o eventual uso de eletricidade produzida de forma limpa como combustível para os veículos”, disse McMahon.

“O aquecimento global é outra preocupação”, prossegue a ativista. “A predição da EPA de que em 2022 a maior parte do etanol produzido a partir do milho emitirá menos emissões contaminantes de carbono que a gasolina, surpreende e nos parece muito otimista, especialmente depois de que a EPA reconhecesse em sua decisão de hoje que a produção de etanol de milho está levando à destruição de áreas naturais em todo o mundo, o que causa perdas na biodiversidade e enormes emissões de dióxido de carbono”, afirmou.

(CC) 2010 Radio Monde Réel

mensagens

Quem é você? (opcional)
A sua mensagem

este formulário aceita atalhos SPIP [->url] {{bold}} {itálico} <quote> <code> e o código HTML <q> <del> <ins>. Para criar parágrafos, deixe linhas vazias.

Fechar

Amigos de la Tierra International

Agencia NP

Rádio Mundo Real 2003 - 2018 | Todo material publicado aqui está sob licença Creative Commons (Atribuição - Compartilhamento pela mesma Licença). O site está construído com Spip, software livre especializado em publicações web... e feito com carinho.