10 de noviembre de 2009 | Noticias | Derechos humanos | Soberanía Alimentaria
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No dia 20 de outubro de 1944, a Guatemala teve um de seus momentos históricos mais importantes. A queda da ditadura de Jorge Ubico iniciou uma série de mudanças democráticas que logo seriam conhecidas como a Revolução de Guatemala.
Primeiro o governo de Juan José Arevalo, e depois a administração de seu sucessor, Jacobo Arbenz, promoveram políticas sociais para favorecer as classes populares, dentre elas o início de uma reforma agrária para acabar com as desigualdades no mundo rural.
Depois desse impulso, a CIA, o governo dos Estados Unidos e empresas como a United Fruit se encarregariam de restaurar o antigo regime, que de certa forma está vigente até agora.
A partir desse momento, o Estado da Guatemala aplicou políticas conjunturais para atender a situação agrária, mas nunca foram medidas profundas para solucionar a problemática das massas camponesas.
A pesquisadora Herminia Saquimux, do Centro de Ação Legal em Direitos Humanos (CALDH), disse à Rádio Mundo Real que o problema da fome que atinge dezenas de municípios guatemaltecos nestes dias tem uma origem remota.
Herminia conta que o “O problema da fome na Guatemala começou com a invasão dos conquistadores espanhóis, porque nesse momento começou o processo de estrangeirização da terra”.
Mais recentemente em 2006 entrou em vigor o Tratado de Livre Comércio de Estados Unidos com a República Dominicana e a América Central (CAFTA sigla em inglês) piorou a situação.
“Com a aplicação do CAFTA começou a invasão das sementes trasngênicas. Somos um país agrícola mas as melhores terras são dedicadas à exportação, enquanto que os minifundios dedicam-se à subsistência para o mercado interno”, lamenta Herminia.
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