Ricardo Navarro, referente da organização, disse que El Salvador atravessa uma situação de “profundo deterioramento” em matéria ambiental devido à “falta de responsabilidades e compromissos governamentais” na hora de enfrentar a crise.

Os dardos vão dirigidos a grupos de poder nacionais, o Poder Executivo e mais precisamente o Ministério de Meio Ambiente e Recursos Naturais (MARN), que não têm “reagido adequadamente” diante das situações ambientais que têm se apresentado, por exemplo recente depressão tropical 12E.

Para o ambientalista, o que se obtém após uma crise como esta é “nada” comparado com seus resultados e consequências posteriores, e por isso a falta de ações concretas “agrava a brecha para se aproximar a magnitude que atingem hoje em dia os danos na biodiversidade”.

“Não podemos continuar agindo em relação ao ambiente só diante dos impactos como uma forma reativa, o problema é que faz falta dar um passo para entender que os programas de desenvolvimento devem ser construídos a partir da realidade ambiental”, disse o ambientalista em seu balance anual.