29 de julio de 2010 | Noticias | Anti-neoliberalismo | Derechos humanos
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À medida que se aproximam as eleições no Brasil, convocadas para o próximo 3 de outubro, vão ficando mais claros quais são os interesses por trás da candidatura de José Serra, do direitista Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).
Nesta semana, e como resposta às polêmicas declarações públicas de Serra, o Movimento de Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) emitiu uma nota em que afirma que sua candidatura, e a “coalizão conservadora” que o apóia, representam um “retrocesso social”.
Esse risco já ficou evidenciado, conforme o MST, com as políticas repressoras aplicadas contra as organizações sociais no estado de São Paulo, governado por Serra desde 2006.
O MST opina que o candidato da direita –o único com chances de disputar a presidência a Dilma Rousseff, do governante Partido dos Trabalhadores-, representa os interesses do “latifúndio improdutivo, o agronegócio e as empresas transnacionais”.
Esse modelo, conforme a principal organização camponesa do Brasil, não tem resolvido o problema das famílias sem terra, e não garante o abastecimento de alimentos sadios para a população.
Serra tenta criar um clima de “terrorismo eleitoral” através de ameaças, e apela a essa estratégia porque não conta com um projeto político que garante uma vida digna aos trabalhadores rurais e urbanos, conforme o MST.
Nas últimas semanas, o candidato da direito atacou com dureza a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e isso incluiu questionamentos a sua suposta “flexibilidade” governamental em relação às ações do MST.
Serra chegou a manifestar, numa reunião com empresários, que os sem terra apóiam Dilma para fazer “mais invasões” nos próximos cinco anos.
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