1ro de noviembre de 2012 | Noticias | Conferencia internacional El Salvador | Justicia climática y energía
Durante os dias 5 e 6 de novembro, cerca de 500 delegados e delegadas da região centro-americana, e provenientes de 70 grupos membros da Amigos da Terra Internacional de todos os continentes, vão compartilhar experiências sobre os impactos sofridos por diversas comunidades dos efeitos das mudanças climáticas, no auditório da Universidade de El Salvador.
Trata-se da Conferência Internacional "Mudanças climáticas, territórios e Movimentos sociais", organizada pela Amigos da Terra El Salvador, através da organización CESTA, junto ao Movimento de Vítimas, Atingidos e Atingidas pelas Mudanças Climáticas e Mega-projetos (MOVIAC).
Os dias prévios a esta conferencia estão cheios de trabalho e difusão nos quartéis gerais de CESTA, cujo diretor, Ricardo Navarro, considerou que talvez seja um dos eventos recentes mais importantes de El Salvador, afirmando que além da Conferência será realizada a Assembleia Bianual da Amigos da Terra, federação ambientalista internacional, bem como uma missão de solidariedade com comunidades atingidas pela mineração e mega-projetos.
José Acosta de CESTA destacou que a Conferência acontece após um extenso processo de consulta e participação das próprias vítimas, por exemplo em Cabañas, Bajo Lempa e outras regiões salvadorenhas. “Isso nos tem permitido traçar uma estratégia que buscaremos aprovar na Conferência com participação de todos os participantes para articular a resistência e a construção de alternativas à mudanças climáticas e os mega-projetos”, disse José Acosta.
Por sua vez, a integrante da equipe da Amigos da Terra Internacional presente em San Salvador, Loreto de Amunategui, explicou em rodada de imprensa que essa federação ambientalista realiza de forma bianual sua Assembleia para definir as estratégias a seguir no próximo período.
No caso desta Assembleia, os mais de cem delegados participarão da Conferência Internacional e alguns percorrerão regiões de El Salvador e da Guatemala para se solidarizar com as comunidades em resistência.
Sobre isto, Marta Zogbi, argentina e co-responsável da missão que vai de 13 a 21 de novembro, explicou que o objetivo é visibilizar os diversos processos de resistência, solidarizando-se e divulgando internacionalmente esses conflitos. Cerca de vinte ativistas, comunicadores e comunicadoras assim como campanhistas da AT Internacional e organizações aliadas serão parte da delegação que realizará a missão.
“Na Guatemala particularmente nos centraremos na companhia canadense Goldcorp e a mineradora Merlin, para logo voltar a El Salvador e expressar nossa solidariedade com o Comitê Ambiental de Cabañas”, informou a ativista.
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