A reunião, que continuará até a quarta-feira dia 21, está sendo realizada na Faculdade de Ciências Agroalimentares da Universidade da Costa Rica.

Conforme os organizadores, esta atividade também servirá como um espaço de intercâmbio entre organizações indígenas, camponesas, ambientalistas e referentes acadêmicos da Mesoamerica.

O objetivo dos participantes parece claro: analisar detalhadamente as ameaças que representam as falsas soluções à mudança climática, os mercados de carbono, a geoengenharia, a biologia sintética, a nova “governança” ambiental global e a proposta de “Economia verde” promovida por banqueiros e empresários.

Apesar das advertências das organizações internacionais, existem vários projetos sob estas modalidades que estão sendo implementados por corporações e governos. Além disso têm sido e continuarão sendo temas centrais nas cúpulas das Nações Unidas sobre clima.

Paralelamente à análise desta nova geopolítica global ambiental, na atividade que se desenvolve na Costa Rica haverá espaços de construção e reflexão sobre a importância das práticas comunitárias, a semente camponesa, a autogestão, os saberes locais, a defesa do território, o auto-governo e outras formas de resistência.

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