Esta articulação das equipes de comunicação das organizações da coordenadora continental e organizações aliadas (Amigos da Terra Internacional, Minga Informativa, Agência Latino-americana de Informação) reuniu-se de forma orgânica por primeira vez neste encontro na capital equatoriana, elaborando um documento com antecedentes e linhas de ação.

“Atualmente, acreditamos cegamente em que os espelhos, que refletem nossas realidades, são confiáveis. No entanto, a luta de classes também existe, sutil ou descaradamente na definição destes espelhos, suas intenções e seus reflexos”, indica o documento que dá forma orgânica à articulação de comunicação com presença na comissão política da Coordenadora.

“A concentração do poder midiático em mãos do capital, ou seja, de nossos principais contraditores, é a primeira cara da moeda; a segunda cara são os esforços cada vez mais sólidos para desenvolver uma articulação da comunicação entre as organizações populares, movimentos sociais e protagonistas da luta social”, se expressa nesse documento que servirá de orientação para o trabalho concreto e a formação de comunicadoras e comunicadores, com perspectiva de gênero, nos próximos anos da CLOC-VC.

Na vídeo-entrevista de Rádio Mundo Real com Ángel Strapazzón, o dirigente falou sobre os desafios do movimento camponês continental em momentos em que os governos progressistas, com matizes e peculiaridades, parecem insuficientes na hora de processar os mudanças estruturais que a situação continental e mundial exige.

Afirma também que o movimento camponês tem como missão a “revolução estrutural” e assim propõe fornecer quadros aos processos de governos progressistas como forma de incidir nessas mudanças.