28 de septiembre de 2009 | Noticias | Efectos de la minería en Guatemala | Industrias extractivas
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José Acosta, do Centro Salvadorenho de Tecnologia Apropriada (Cesta) participa da Missão sobre os efeitos da mineração na Guatemala, e falou sobre os danos irreversíveis sobre as comunidades que surgem do agir das mineradoras.
Os integrantes da missão puderam ver os efeitos da ação das transnacionais extrativas sobre as famílias que vivem nas regiões em que está prevista a construção de mega-projetos.
“As crianças refletem o temor e o nervosismo que sofrem essas famílias pela incerteza sobre seu destino e o sentimento de desapossamento que representam estes despejos”, disse José Acosta, entrevistado pelo integrante de CEIBA-Guatemala Victorino Tejaxun para Rádio Mundo Real.
“Comprovamos a dura disputa pelo território”, reafirma Acosta e conta que as comunidades estão desiludidas com as instituições que deveriam defendê-las.
“As comunidades estão sendo despejadas, estão sendo violentadas e as instituições não fazem nada sobre isso, disse José Acosta. Portanto a resposta que virá das populações será uma resposta necessariamente violenta, uma violência provocada precisamente pelas empresas transnacionais”.
José Acosta denuncia o agir de algumas organizações ambientalistas guatemaltecas que têm se unido ao discurso de “esvaziar o território para preservá-lo”, o que tem gerado frustração nas populações.
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